19.7.04

O medo do sim.

Abro minha caixa de e-mails.
 
(Comentário nada a ver n.1: Não parece que eu abri uma caixa cheia de papéis? A gente deveria falar que abre nossa caixa virtual de bytes para ver quais são os bytes novos.)
 
Mas enfim, lá encontro uma mensagem de um colega de trabalho. É uma proposta de emprego bem interessante em uma empresa que parece legal.
E, na hora, me vem o aperto: será que eu mando o meu currículo?
Eu até poderia conseguir essa vaga. Não tenho muita experiência na área, mas tenho conhecimento suficiente para aprender rápido e fazer um bom trabalho.
Só que o medo de dar certo me trava. E eu não enviei o meu currículo.
Eu estou fazendo alguns planos para a minha vida, mas eles ainda estão nebulosos na minha cabeça. Alguns deles são um pouco ousados. E a segurança do status quo é favorável, até o momento em que eu for ter que tomar decisões mais sérias.
Se é para se jogar, porque não sair de um chão mais firme, certo?
Mas...existe hora certa para a gente se jogar?
Mandar o meu currículo significaria me arriscar num semi vôo... Que pode crescer e virar uma coisa muito boa. Ou não.
E se é para não ser, que não seja aqui, onde estou. Porque é mais fácil de sair na hora que eu quiser, para onde eu quiser de verdade.
Eu nunca vou ter muita certeza das coisas, já aceitei isso. Por isso, vou seguindo a minha intuição por hora.
Será que sou muito covarde?
Um milhão de pontos de interrogação.
 
Chegou outro e-mail. Do mesmo colega.
Ufa... é só um convite para uma liquidação.

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